quinta-feira, 18 de junho de 2015

E3 2015 e os Next/actual gens



Como alguns sabem, antes da E3 desse ano, ainda estava relutante quanto à compra dos next-gen. Poucos jogos, nada muito novo, equipamentos que mais parecem atualização de hardware... enfim, pouca atratividade pra muito custo. Mas algumas notícias até me fizeram repensar. Não porque sejam importantes ou coisas de outro mundo, mas sim porque revelou-se o desespero das grandes. Não estou aqui pra defender ninguém, apenas quero mostrar o que percebi nas apresentações.

Vamos começar com a Nintendo. Assim como ano passado, fez uma conferência virtual, óbvio que chateou muita gente. Ela, ainda por cima, não apresentou um novo console (ok, todo mundo já sabia disso) e, infelizmente, nos trouxe jogos que deveriam ter saído em janeiro de 2014. Sim, estou falando de Star Fox Zero. Amei o jogo, gosto do game desde o primeiro, mas sejamos sinceros, um jogo bem normal pros dias de hoje. Duas telas, ok. Utilizar o pad do WiiU de forma diferente, ok. Mas seria muito melhor (inclusive pras vendas) se tivesse aparecido no início de 2014. Entre os demais jogos da produtora, lançamentos pro 3DS e pequenos títulos casuais (será que isso não foi uma mensagem da Nintendo, realçando de vez o mobile?).

Quanto à guerra "verde e azul", tenho que admitir: se for comprar, compre agora. Um resolve (finalmente) tirar seus projetos da gaveta e outro abraça as "orações" de seu público. Muitos jogos bons, prometidos pra 2016. Outros com mais e mais previews e demos, apenas pra nos instigar à compra no terceiro trimestre do ano. Vou ressaltar aqui o Metal Gear Solid V: The Phantom Pain. Bonito, cheio de recursos e que, ao contrário de seu predecessor, só deverá ter uma experiência completa no PS4, XOne e PC. E esse sim ouso dizer que se trata do divisor de águas entre as gerações. Tivemos o Titanfall ano passado (que com certeza fez a diferença), mas não foi um título multiplataforma. Uncharted 4, Halo 5, Gears of War, The Last Guardian... todos títulos promissores e que não vemos a hora de pormos as mãos em suas cópias. Todos, prometidos, pros próximos seis meses. Se tem grana, escolha a plataforma e seja um bom menino, pro Papai Noel te dar bons presentes em dezembro.

Presentes, uma coisa que nos faz lembrar. Os títulos do Xbox 360 agora serão jogáveis no XOne. Não todos (os de Kinect foram excluídos ¬¬ e eu achando que voltaria a usar o meu jogo da Nike), mas já é mais um motivo pra comprar a next-gen. Vale lembrar que isso, apesar de uma boa notícia pra quem ainda estava em dúvida de qual console, também se trata de uma tentativa de manter o público. Sejamos sinceros, o PS4 tava cada vez mais conquistando os seguidores do XOne, apesar de não ter liberado títulos de peso ainda. Mas essa manobra pode sim ter apimentado a guerra "verde e azul". A retrocompatibilidade já está disponível pra quem é Live preview e que prova sua implementação real. Isso sem falar que os jogadores não precisarão comprar outra vez os títulos que tinham no Xbox 360. À grosso modo, isso quer dizer o seguinte: Você (assim como eu) tem um Assassin's Creed IV: Black Flag (mídia física) e um MGSV: Ground Zeroes (digital), ambos para Xbox 360. Sua lista na Live conta com eles. Você liga seu perfil no XOne e o MGSV: Ground Zeroes (para o XOne) estará disponível automaticamente pra você baixar. Já o Black Flag, você inserirá no drive e o sistema irá baixar a versão do XOne pro HD. Tudo de graça. Vale lembrar que usei os títulos como exemplo (ainda não se confirmaram a presença dos mesmos na lista dos jogos habilitados). Se isso não é tentar manter o público, então eu não sei mais o que é.

Por fim, ainda sobre a parte "verde" da guerra, o Forza 6 contará com uma versão da GT Academy do Gran Turismo (algo que eu mesmo há muito brigava pra ser implementado). E o melhor é que ninguém mais, ninguém menos que o campeão Emerson Fittipaldi endossa esse projeto. Por isso eu digo e reafirmo: se for comprar a next/actual gen, que o faça agora. Esse é o momento de escolher o seu lado da "guerra". Mas sendo sincero, queria poder ter os dois e me esbaldar no melhor dos dois mundos nesse presente momento.

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