terça-feira, 28 de maio de 2013

Avengers ASSEMBLE!


Todos já devem conhecer o desenho The Avengers: Earth's Mightiest Heroes (Os Vingadores: Os Heróis mais poderosos da Terra), mas o que muitos não sabem é que o mesmo foi cancelado uns dois anos atrás, mesmo com todas os elogios e rendas possíveis. A Disney encerrou a série em sua segunda temporada (desfazendo um contrato que havia garantido até a 4ª temporada). Em seu lugar, começou a produzir Avengers Assemble. Dessa vez, buscando uma arte mais próxima aos quadrinhos e adequando os uniformes ao mega sucesso The Avengers (filme que todos conhecemos bem).

Mas por que estou falando isso? Bem, dia 22 de maio (mais de um ano após o encerramento de sua antecessora e anúncio do mesmo) estreou o primeiro episódio da série. Como não devia deixar de ser, aqui vai minha resenha sobre o novo desenho, "Avengers Assemble". Não se preocupem, não irei dar spoilers.

O primeiro episódio (como disse antes) foi ao ar dia 22 de maio e o segundo dia 27 (segunda-feira) e está sendo transmitido pelo canal XD da Disney. Comparando com o The Avengers: Earth's Mightiest Heroes, tem muito o que evoluir (em termo de roteiro e apresentação). Os heróis nem são tão carismáticos como os anteriores. O desenho busca repassar todo o ar de comics mesmo, com cenas que lembram as HQs animadas. A animação (não sei se é por ter visto online) parece um tanto dura e algumas cenas parecem terem sido deletadas sem motivo (principalmente no primeiro episódio).

Ainda sobre roteiro, a trama parece muito simplória. Até as falas foram meio que transplantadas do filme, como foi o caso do Hulk: "I always angry!" - Não irei me aprofundar muito, mas já digo: "The Avengers: Earth's Mightiest Heroes" tinha muito mais conteúdo nos dois primeiros episódios e um apelo mais dinâmico também. Sem contar a trilha, muito empolgante e tipo... "Fight as One" =D tudo que um nerd de 30 anos adora pra relembrar sua infância ^^

 Enfim, desejo que "Avengers Assemble" melhore nos próximos episódios e nos mostre um bom divertimento, como foi seu antecessor e Young Justice o é.

Ps:

Pra relembrar a série cancelada... https://www.youtube.com/watch?v=xxaJpUnF6xA

E pra aqueles que não têm problema com a língua norte-americana, podem assistir aqui nesse link http://www.watchcartoononline.com/anime/avengers-assemble

domingo, 26 de maio de 2013

33 e...

De tudo ja vivi um pouco dessa vida.
De tudo já vi um pouco.
Vi o Ayrton Senna se levantar em Mônaco,
mas o vi morrer também em Ímola.
Vi a ditadura acabar e a Constituição Brasileira ser criada.
Vi Micha chorar nas olimpíadas da Rússia,
Vi o Muro (de Berlim) cair.
Ouvi Paralamas do Sucesso e U2, Raul e os Trapalhões na TV.
Vi um Impeachmant e também usei uma.
Consertei um Atari, joguei Mario, Sonic e Street Fighter.
Vi surgir o CD, DVD, Blu-Ray e o USB.
Napster, Megaupload, iPod, iPad, Android,
MIRC, IRC, Messenger e ICQ (OH, OH!).
Cazuza, Renato, Roberto e o Fábio (não o padre, nem o Caio. O outro Fábio)
Vi Doctor Who, Star Trek, Star Wars, Starblazers, mas não o Starbucks (ainda tenho que ir em um).
Kitt (o carro), Arthur, Jones, Johnny Quest e Johnny 5
Vi Wall-e também, Procurei Nemo, Tive brinquedos vivos e observei uma "Vida de Inseto"
Nausicaä, Mononoke, Chihiro, Motoko, Goku, Atena e Yuyu
Vi o Tetra, o Penta e várias outras olimpíadas.
Tijorola, Playstations, Xbox,
Mini-game, vídeo game, patassaura...
Ok, vou parar por aqui. A lista não termina! Já cansei de lembrar de coisas. Muitas coisas até mesmo pra mim. 80's, 90's e 2000's. Vi o mundo acabar muitas vezes também ^^

33 anos não cabem numa folha. Nem em uma página. Quanto menos num post.

Que venham tantos mais e mais.

Parabéns a todos desse ano http://pt.wikipedia.org/wiki/1980
 Adoro essa bandeira ^^ desde Simbad e esquadrão Skull em Macross, Capitão Gancho, Ilha da Garganta Cortada, Goonies... já vi de tudo um pouco mesmo.



terça-feira, 21 de maio de 2013

Tempo

Quanto tempo tem em uma hora? Olhei hoje pro relógio do meu smartphone e vi 00:58. É estranho pensar nos minutos dentro da hora, segundos e décimos de segundo. Mas imagine isso em dias, ou anos? Ok, sei que existe uma tabela pra isso, mas não me refiro ao valor matemático, nem outro valor "tangível", por assim dizer. De qualquer forma, esse "tempo dentro do tempo" me fez pensar em "outro tempo". Um tempo real. Um tempo mais parecido com o descrito por Einstein.

Minha noiva está nos Estados Unidos hoje. "Amanhã", pode ser que esteja na "Inglaterra". Mas e eu, onde estou nessa "malha"? Estou aqui, me lembrando dela. Lembrando do seu sorriso e suas preferências. Do seu abraço e de suas brigas comigo (na verdade, muitas das vezes sou eu quem provoco pra ver sua cara de brava), seus beijos, seu carinho, seus sonhos. Ah, seus sonhos! Sonhos tão altos que demorei a aceitá-los (ou não, depende de como você enxerga a vida). Poderia estar ao lado dela fisicamente agora, ou não. Afinal, nunca saberemos o que aconteceria se ela tivesse viajado antes, ou não ter viajado agora. Tudo é um "se". Aliás, ela odeia essa preposição "se". O legal dessa preposição é saber que só a usamos porque não gostamos ou não aceitamos a realidade de agora. Se aceitássemos, não usaríamos o "se". E olha só! Usamos um "se" pra definir outro "se". Paradoxo, não é mesmo? Sim. O tempo que negamos aceitar é um paradoxo, que nos levará a outro e, consequentemente, uma insatisfação recursiva, que nunca se satisfaz. E é essa insatisfação que nunca nos permitirá prosseguir, avançar e saborear o momento que temos, quem dirá um amor? "O amor suporta tudo. O amor não acaba, não definha. O amor nos faz diferente de tudo." - fácil falar. Difícil é viver isso. Só quem ama alguém e teve que abrir mão do convívio com essa pessoa é quem sabe a dimensão dessas frases, dessas dores. Somos humanos e, até onde podemos entender, somos os únicos seres sobre a terra, dotados desse sentimento. Por isso sofremos, por isso choramos e por isso nos alegramos com uma pessoa. E o tempo, atrelado a uma distância não ajuda muito a passar por esses desafios de amar.


Novamente o tempo. "Menino mau! Muito mau!" - bem que poderíamos chamá-lo assim. Tempo que insiste em nos lembrar que ainda existem meses, dias, semanas e segundos pra reencontrarmos quem amamos. Pra termos conosco aqueles que, com grande pesar, deixamos partir, alicerçados na fé de que quando voltarem, nunca mais deixaremos de proteger, de cuidar, de amar e de estarmos perto, juntos, pra sempre. É, o tempo sempre tenta nos deter com o advento da demora, do imediatismo, do fast food e "just in time". Mas quando usamos suas próprias armas contra ele, à exemplo do "juntos pra sempre", esse mesmo tempo se desmorona e dá lugar à certeza e alegria da vida que nos foi dada. Eu, de certa forma, sou um tanto peculiar. Ainda carrego a ideia que minha promessa, palavra ou juramento, são sagrados. Ainda mais num altar. Ah, e quando for a minha vez, ao lado da minha noiva, de dizer meu voto, de declarar meu amor com todas as palavras que Deus me permitir dizer, o tempo se tornará ínfimo e poderemos celebrar a vida que nos é prometida.


Por enquanto, me atrelo à fé de que logo estarei com minha noiva e enfrento um "se" a cada segundo da minha vida. Seja ela estando longe ou perto. Faltando um ano ou uma hora pra vê-la de branco, entrando pelo caminho preparado pra ela. Pra mim, não há diferença nesse tempo. Mas de uma coisa eu sei. A cada dia que passa, esse tempo diminui. E a cada dia que passa, também aumenta o meu "pra sempre" ao lado do meu amor.


Tempo é relativo. Até mesmo pro próprio tempo. 


sábado, 18 de maio de 2013

Mil faces de um amor verdadeiro


Ontem, me peguei conversando com minha noiva e, como é de costume, comecei a me declarar pra ela. Mas isso não tem nada demais, apenas um dia normal.

A diferença foi que ela se sentiu um tanto excluída, só porque tem preferencias um tanto "exóticas" (nem são tão exóticas assim, apenas diferentes). Pois bem, ela tava meio chateada (ela não confirmou isso, mas sei que estava) e acabei usando a situação pra lembrá-la que não há ninguém mais especial pra mim, que não existe alguém melhor, mais bonita ou que eu quisesse ao meu lado além dela.

Segui mostrando algumas imagens de heroínas que gosto muito, comparando-as à ela. Cada imagem, era um momento, uma característica específica da minha noiva, desenhada em personagens de mangá e animê.

Foi nessa hora que percebi. Na verdade, eu disse algo que me fez pensar depois. Todas essas heroínas, eram a minha noiva. Não consigo mais ver cada uma delas sem ao menos lembrar da minha noiva. Todas elas, de algum modo, têm características que são inerentes do meu amor, da minha noiva. É fato que escolhemos pessoas que nos lembrem nossos heróis de infância, mas nunca havia percebido ou visto alguém com imagem tão pura dessa situação. Percebi que minha noiva já fazia parte da minha vida, antes mesmo de conhecê-la.

Foi bom. Foi divertido. Foi engraçado também, ver Asuka Langley (Evangelion), Miyazawa Yukino (Karekano), Nausicaä (Nausicaä), entre tantas outras personagens tão queridas, reunidas numa única pessoa. Tá certo que minha noiva, fisicamente, mais parece a Fuu Hoouji/Anne (Rayearth), mas seu comportamento e "crises" estão mais próximos das anteriores. Quando estamos juntos, mais parecemos o casal principal de karekano (Yukino e Arima), mas quando a vejo em viagem, sua personalidade de Nausicaä é quem desperta. Quando está brava, é a própria piloto do Eva-02 (e quem sou eu pra descordar dela? É sim senhora e olhe lá!).

Essas são três (ou quatro) das mil faces do meu amor verdadeiro. Um amor que transcendeu a barreira dessa realidade, pra se manifestar no universo das HQs e me guiar até encontrar a minha noiva. Minha Loirinha. Minha traveller.

Essa é só mais uma das histórias que um dia contarei aos meus filhos, que contarei no altar do meu casamento (se eu não me esquecer), que levarei eternamente comigo, porque é nisso que tenho reforçado minha fé e suplantado a saudade dessa que é, sem dúvida alguma, o amor que Deus me deu. A mulher da minha vida. A pessoa que amo e sempre amarei. Pra todo o sempre.

Obrigado por ser quem você é, Loirinha. Obrigado por ter me aceitado, escolhido esse bobo. Obrigado por gostar desse nerd e trapalhão.

Obrigado por existir, Dani.