quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“Espaço, a fronteira final...“ - adoro essa frase


Muitas vezes buscamos coisas comuns a todos, buscamos uma vida normal, sem muitos desafios. É óbvio que, quando crianças, não éramos assim. Teve vez que queríamos ser astronautas, piratas, caçadores de tesouro... bons tempos aqueles.

O tempo passou, e hoje, já adultos, buscamos apenas estabilidade financeira, um casamento sem festa, um carro popular e um apartamento do Minha Casa, Minha Vida. Isso não é errado, apenas não entendo como o desejo por aventuras, os sonhos de criança se converteram em um simples concurso público.

É claro que a vida não é feita apenas de sonhos, mas não quer dizer que ela se resume apenas a isso.
Não é por menos que existam tantas pessoas infeizes. Sonhos frustrados, que vida não se tornaria infeliz assim?

Essa tristeza é mais visível quando se vê um adulto dizer: “Mas esse curso não dá dinheiro. Faz TI que é  curso do momento, esse é garantido.“

Que tristeza. Quão pobres nos tornamos ao alcançarmos a idade adulta! Quem me dera reacender os sonhos de criança, desejar mais uma vez ser aquilo que enchia meu olhos.

Agradeço a Deus, todo dia, porque ainda não desisti de ser aquilo que quando criança eu sonhava ser. Ainda irei pra onde meus sonhos apontarem. Obrigado, meu Deus, porque me deste a companheira perfeita pra esses sonhos se concretizarem. Uma companheira de sonhos, aventuras, como as heroínas das histórias que eu lia. Uma heroína de verdade, como aquelas que crio em meus contos, em meus sonhos, em minhas viagens aos infinitos mundos, às “Infinitas Terras“.

Com ela posso viver a maiores aventuras, as que sempre quis e aquelas que nem imaginava.
Infantil? Não mesmo. Apenas alguém que ainda teima em não deixar o mundo dizer quem ele deve ser.
E com uma noiva igual a mim, como poderia ser diferente?

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