sábado, 18 de maio de 2013

Mil faces de um amor verdadeiro


Ontem, me peguei conversando com minha noiva e, como é de costume, comecei a me declarar pra ela. Mas isso não tem nada demais, apenas um dia normal.

A diferença foi que ela se sentiu um tanto excluída, só porque tem preferencias um tanto "exóticas" (nem são tão exóticas assim, apenas diferentes). Pois bem, ela tava meio chateada (ela não confirmou isso, mas sei que estava) e acabei usando a situação pra lembrá-la que não há ninguém mais especial pra mim, que não existe alguém melhor, mais bonita ou que eu quisesse ao meu lado além dela.

Segui mostrando algumas imagens de heroínas que gosto muito, comparando-as à ela. Cada imagem, era um momento, uma característica específica da minha noiva, desenhada em personagens de mangá e animê.

Foi nessa hora que percebi. Na verdade, eu disse algo que me fez pensar depois. Todas essas heroínas, eram a minha noiva. Não consigo mais ver cada uma delas sem ao menos lembrar da minha noiva. Todas elas, de algum modo, têm características que são inerentes do meu amor, da minha noiva. É fato que escolhemos pessoas que nos lembrem nossos heróis de infância, mas nunca havia percebido ou visto alguém com imagem tão pura dessa situação. Percebi que minha noiva já fazia parte da minha vida, antes mesmo de conhecê-la.

Foi bom. Foi divertido. Foi engraçado também, ver Asuka Langley (Evangelion), Miyazawa Yukino (Karekano), Nausicaä (Nausicaä), entre tantas outras personagens tão queridas, reunidas numa única pessoa. Tá certo que minha noiva, fisicamente, mais parece a Fuu Hoouji/Anne (Rayearth), mas seu comportamento e "crises" estão mais próximos das anteriores. Quando estamos juntos, mais parecemos o casal principal de karekano (Yukino e Arima), mas quando a vejo em viagem, sua personalidade de Nausicaä é quem desperta. Quando está brava, é a própria piloto do Eva-02 (e quem sou eu pra descordar dela? É sim senhora e olhe lá!).

Essas são três (ou quatro) das mil faces do meu amor verdadeiro. Um amor que transcendeu a barreira dessa realidade, pra se manifestar no universo das HQs e me guiar até encontrar a minha noiva. Minha Loirinha. Minha traveller.

Essa é só mais uma das histórias que um dia contarei aos meus filhos, que contarei no altar do meu casamento (se eu não me esquecer), que levarei eternamente comigo, porque é nisso que tenho reforçado minha fé e suplantado a saudade dessa que é, sem dúvida alguma, o amor que Deus me deu. A mulher da minha vida. A pessoa que amo e sempre amarei. Pra todo o sempre.

Obrigado por ser quem você é, Loirinha. Obrigado por ter me aceitado, escolhido esse bobo. Obrigado por gostar desse nerd e trapalhão.

Obrigado por existir, Dani.



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